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Como parte do ciclo do Instituto Cervantes 'Máquinas Urbanas', chega de Buenos Aires a Mostra 'Poéticas da Experiência', misturando as vivências de três jovens artistas argentinos na grande Buenos Aires.

Estas Poéticas da experiência têm a sua origem na longa amizade desses três artistas. Suas obras, que transcorrem em diferentes campos (pintura, vídeo, instalação), convivem e dialogam de forma análoga às regras que regem a amizade artística entre eles.

Daniel Joglar cria instalações sobre a parede, mesas ou penduradas no teto. A partir de objetos encontrados em lojas de artigos escolares e em escritórios, os conjuntos de Joglar unem-se por meio de uma lógica intuitiva dos materiais e da proximidade visual. Seu objetivo é criar situações em constante mudança de significado de um momento a outro. Poético, humorístico e mágico, ... o trabalho de Joglar é nostálgico e otimista, simplesmente impossível e inesperadamente complexo.

Deborah Pruden. 'Minha pintura, se falasse, preferiria não se definir, contudo podem ser descobertas nela certas emulações das tradições da abstração geométrica e expressionista de meados do século 20 e de artistas esquecidos nas margens da história. Minhas pinturas não costumam redundar na matéria, abstenho-me de 'agregar', já que me distancio da obra e, em vez de forçar um possível acabamento, confio na ação imaterial, tenho a intuição de que essa parte supostamente faltante está em algum lado complementando de maneira mais eficaz que se estivesse colocada, destacada.'

Ruy Krygier narra, em seus elaborados vídeos, histórias disparatadas e complexas, com situações não carentes de humor, sarcasmo e ironia. Verdadeiros produtos acabados de um artista atento às características bizarras de algumas cenas cotidianas, vários deles foram editados na câmera, nos quais o artista é autor, diretor e protagonista múltiple