Banheiro, intimidade, odores, excrescências, água, limpeza, purificação. A vida a gente mastiga em sangue e samba, depois de tantas cervejas corre, no meio do bloco, pra criar o banheiro na árvore mais próxima. Intimidade pública, acidez compartilhada. A cerveja rende bilhões, são litros de mijo a milhão, e nesse Golden shower de cevada e amônia a cidade míngua sem um centavo. O ciclo dos líquidos dourados numa corrente produtiva de sentidos que não se reflete numa cadeia produtiva das infraestruturas urbanas. Transformar o mijo em ouro, adubar a cidade com o que vem de mais a dentro. Recriar a cidade a partir da privada, levando o que é recluso ao privado para o passeio público, para o momento público. Desprivatizar. Na sombra da goiabeira mijar a cerveja do dia.
Entrada actualizada el el 13 may de 2019
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