Exposición en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Raphael Galvez

Dónde:
Almeida e Dale Galeria de Arte / Rua Caconde, 152, Jardim Paulista / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
18 ago de 2017 - 16 sep de 2017
Inauguración:
18 ago de 2017
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Descripción de la Exposición
O pintor, escultor e desenhista Raphael Galvez sempre teve um apreço muito grande por suas obras. Por toda vida, recusou-se a vender seus trabalhos, sendo um artista pouco conhecido pelo grande público, apesar do seu reconhecimento por toda crítica, que sempre o considerou um importante artista do modernismo brasileiro. Entre 18 de agosto e 16 de setembro, o público paulistano poderá conhecer de perto seu trabalho, em uma mostra beneficente realizada na Galeria Almeida e Dale. A exposição traz um conjunto de 60 obras de Galvez, sendo 40 pinturas e 20 desenhos. Os trabalhos foram doados pelo colecionador Orandi Momesso, que decidiu colocar obras do artista que fazem parte da sua coleção à venda, de modo a arrecadar recursos e doar integralmente a Médicos Sem Fronteiras, organização internacional sem fins lucrativos, que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias pelos quatro cantos do mundo. A ideia da mostra ... beneficente surgiu em 2016, quando Orandi se deparou com uma videorreportagem que apresentava o trabalho da instituição. Encantado com a atuação dos profissionais de MSF, decidiu que deveria ajudar a organização e resolveu doar parte do acervo do artista pertencentes a sua coleção. O colecionador, aliás, foi amigo de Galvez e, após a sua morte, em 1998, herdou toda a sua extensa produção. “Galvez é um dos grandes nomes da segunda geração do modernismo brasileiro, autor de uma obra extraordinária. Ao lodo de figuras como Alfredo Volpi e Mario Zanini, de quem foi colega inclusive, o artista ocupa espaço no Pantheon das artes deste período”, afirma Orandi. Para auxiliá-lo no processo de escolha das obras, o colecionador convidou o curador Rui Moreira Leite, que assina a curadoria da exposição. Além dos óleos e desenhos que estarão à venda, o curador integrou à mostra um núcleo de pinturas e esculturas que permitirão aos visitantes uma maior e melhor compreensão do conjunto da obra de Galvez e de sua trajetória. “A exposição traz um recorte bastante interessante da produção de Galvez, um registro do que foram, para o artista, os anos 30 até 80. Ganham destaque nesta época uma série de paisagens de São Paulo, às margens do rio Tietê. São pinturas de tons baixos, normalmente cinzas e ocres, com a qual registra os arrabaldes da cidade. Seus flagrantes mostram paisagens praticamente despovoadas, com presença humana raramente sugerida por lavadeiras ou remadores”, diz o curador. Durante a abertura da mostra na Galeria Almeida e Dale, será também lançado um livro que apresentará ao leitor a vida e a obra de Raphael Galvez. A publicação trará textos de Orandi Momesso e de Rui Moreira Leite, que na ocasião participará ainda de um bate-bapo com o público interessado. O livro, de capa dura e 256 páginas, é editado pela Via Impressa Design Gráfico e Edições de Arte. O artista Raphael Galvez passou grande parte da sua vida dividido entre as pinturas, desenhos e esculturas que realizava por puro prazer, e as esculturas tumulares e projetos para monumentos, que lhe rendiam dinheiro para o sustento próprio e de seus irmãos. Acolhido pelo Grupo Santa Helena, associação de artistas fundado em 1934, Galvez foi parceiro de ateliê de Mário Zanini. O pintor construiu sua obra a partir dessa experiência, que o levou a aplicar-se em intermináveis sessões de modelo vivo e a observar com curiosidade as variadas manifestações artísticas realizadas pela cidade. Em meados dos anos 1950, seu trabalho foi integrado a duas mostras panorâmicas: 50 anos de paisagem brasileira, apresentada no Museu de Arte Moderna por Sérgio Milliet, e Exposição do Retrato Moderno, montada no Parque Ibirapuera. Neste momento, suas obras foram exibidas junto não apenas às do Santa Helena, mas às dos modernistas - o que marca um inequívoco reconhecimento de seu trabalho pelo circuito e pela crítica. A partir da década de 1960, Galvez passa a viver em prolongado recolhimento, ao dar depoimentos sobre seus contemporâneos e participar de mostras dedicadas aos anos de 1940. O artista ganhou uma série de exposições próprias retrospectivas. A mais extensa delas ocorreu em 1999, no ano seguinte ao de sua morte, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

 

 

Entrada actualizada el el 21 ago de 2017

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