Na exposição Resíduos, de Gene Johnson, resta um pouco dos lugares onde ele viveu, um pouco de Nova Iorque, um pouco da Cidade do México, de São Paulo ou até de Ilhabela. Nas sobreposições de tintas, texturas e cores, ficam desejos, lamentos e caminhos urbanos, transformados em geometrias, colagens e estampas. Na mesma tela convivem de forma harmônica o fascínio de Gene pelas miudezas do chão, a curiosidade pelas formas das escadas ou a paixão pela arquitetura. Nesta amalgama de tintas, cidades, cores, memórias e sentimentos, Johnson criou uma linguagem própria, uma linguagem visual abstrata, fluente, flexível e emocional. Suas obras não perseguem rumos pré definidos, mas exaltam seu processo ou percurso, surgem das vibrações das pinceladas mescladas ao seu cotidiano, colocando-se, na prática, contra a supervalorização do futuro e em favor da valorização do instante em que cada agora é um início e um fim.
Entrada actualizada el el 25 jun de 2019
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