A obra videográfica de Michel Auder (Soissons, França, 1945) ficou indelevelmente marcada por vicissitudes de ordem biográfica: em 1969, o jovem aspirante a cineasta casa-se com Viva, uma das atrizes diletas de Andy Warhol, que conhecera em Paris pouco tempo antes, e muda-se para Nova Iorque. Até finais da década de 1980, filma obsessivamente o círculo de pessoas com quem vive e convive, utilizando esse abundante material em filmes que retratam essas personagens (Viva, Andy Warhol, Brigid Berlin, Louis Waldon, Taylor Mead, Alice Neel, Cindy Sherman, entre outros) e o seu quotidiano. Desenvolvendo nesses e noutros filmes um estilo documental muito próprio, de forte cunho diarístico, Michel Auder sempre recusou, no entanto, a categoria do documentário e a concomitante noção de verdade de que aquela não se consegue desligar. Além de algumas incursões na ficção, por vezes com forte sentido autobiográfico, importa ainda destacar os vídeos feitos na década
... de 1980 a partir da filmagem de imagens televisivas, bem como os vídeos baseados na livre associação de imagens, que põem em jogo modos de pensamento visual próximos da poesia. A exposição está ancorada neste tipo de obras; o extenso programa de sessões no auditório (a apresentar oportunamente) abarca as outas vertentes do seu trabalho em vídeo.
Retrato de Michel Auder é parte de uma colaboração com a Kunsthalle Basel, que em junho de 2013 apresentará uma outra exposição igualmente dedicada ao artista.
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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