Silêncio

Exposición / Bolsa de Arte / Rua Visconde do Rio Branco, 365 - Bairro Floresta / Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
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Cuándo:
28 nov de 2012 - 21 dic de 2012

Inauguración:
28 nov de 2012

Organizada por:
Bolsa de Arte

Artistas participantes:
Leopoldo Plentz

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Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Rio Grande do Sul 

       

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Descripción de la Exposición

A paisagem, tema recorrente no trabalho do artista e no universo das artes, é o assunto da exposição que reunirá doze fotografias em preto e branco, exibidas em grande formato, como as duas panorâmicas com 300x100 cm que enfocam os Cânions dos Aparados da Serra. As fotografias feitas no deserto do Atacama, Chile, serão mostradas no formato 190x150cm. As imagens escolhidas foram captadas ao longo dos anos em diferentes locais como Chile, Argentina e Brasil.

 

A impressão das obras foi feita pela SulFotos com supervisão de Fábio Cabral em papel 100% algodão, Photo Rag® Ultra Smooth 305g, da conceituada industria alemã Hahnemühle (www.hahnemuehle.com).

 

A escolha do papel se deu pela sua alta qualidade na reprodução das fotografias bem como por sua durabilidade, pois é um suporte de ph neutro, garantindo assim, beleza e permanência às fotografias.

 

As obras expostas têm uma tiragem de três exemplares certificados pela galeria, numerados e assinados pelo autor.

 

Segundo o artista, o ato de fotografar paisagens é um exercício de liberdade, de ver e sentir, de ouvir o silêncio. E se desse processo ainda resultar uma fotografia interessante, melhor, pois como disse Fernando Pessoa: porque a nossa única riqueza é ver.

 

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...

Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,

Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não do tamanho da minha altura...

 

Nas cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,

Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos podem dar,

E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

 

Alberto Caeiro in O Guardador de Rebanhos

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