Antes de conhecer o Dan conheci seu trabalho. Foi em uma feira de arte, e imediatamente uma obra dele mexeu comigo – tanto que a comprei. Era um conjunto com três cestas verticais, e cada uma delas, quando chacoalhada, emitia um som especial e diferente. Uma caixinha de surpresa. Adoro a obra! Está em casa. Convivo com ela diariamente e dela sempre emana um frescor que me delicia. Converso com ela e ela se comunica com as outras obras da minha coleção.
Não foi só isso, mas uma identificação pessoal com o Dan e a semelhança do trabalho dele com o que eu desenvolvo na galeria, o que me levou a logo convidá-lo, através do João Azinheiro, que nos apresentou, para uma exposição na Galeria Estação. Há uma “cestaria” de formas orgânicas, toda trançada artesanalmente por ele mesmo, que dialoga com o trabalho de algumas tribos indígenas e é de uma...sofisticação ímpar. As caixas de fósforos e os lápis antigos, outros meios usados por Dan, transformam simples objetos em obras de arte com genialidade criativa e lúdica.
Dan é de nacionalidade inglesa, apaixonado pelo Brasil, e posso bem entender sua identificação com nosso país. Com alegria, nos envolvemos com ele e com seu trabalho, afetivamente e profissionalmente.
Espero que vocês curtam tanto quanto eu. Foi amor à primeira vista.
Vilma Eid
Entrada actualizada el el 07 nov de 2019
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