Nas décadas de 1960 e 70, as linguagens artísticas sofreram uma mudança de paradigma. A escultura não foi exceção. Na presente exposição de obras de Ângelo de Sousa, João Machado e Zulmiro de Carvalho reportam-nos para essa realidade.
Nesta apresentação de obras da Coleção de Serralves no Palácio da Bolsa, algumas esculturas apoderam-se do solo, prescindindo do plinto, outras transmitem-nos visíveis preocupações com as ideias de serialidade, de fabrico industrial e de literalidade da técnica (o que vemos é mesmo aquilo que vemos). Estes elementos são suficientes para percebermos que os escultores portugueses apresentaram propostas que hoje nos confrontam com os vários passados que foram tornando a obra de arte cada vez mais direta no contacto com o público, desde a arte pop, à escultura abstrata britânica, passando pelo minimalismo norte-americano.
Esta apresentação é o resultado de uma parceria entre o Palácio da Bolsa e o Museu de Serralves de Arte Contemporânea...no Porto ao abrigo do qual obras da Coleção de Serralves são exibidas nos interiores históricos do Palácio.
Entrada actualizada el el 17 mar de 2017
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