Olhares Cruzados / Identidades Diversas reune 14 artistas de entre alguns já familiares no Módulo a que se somam três que iniciam agora uma colaboração com a galeria.
O Módulo inaugura pela ocasião um pequeno espaço virado ao exterior e que completa a fachada do prédio onde está inserido. Espaço este que vai dar maior visibilidade exterior à galeria, como constituirá um pequeno espaço complementar ao principal e/ou um espaço de projecto para novos artistas.
As diferentes propostas mostradas nesta exposição distribuem-se pela pintura, desenho, instalação, fotografia e cerâmica.
Catorze artistas que vão por certo interessá-lo e diria mesmo surpreendê-lo como aconteceu com alguns visitantes do Arco que passaram pela galeria nessa altura e actualizaram a informação anterior sobre obras de artistas mais recentes.
Na pintura será exposta uma tela muito recente e inédita de Ana Mata, que continua a linguagem pictórica iniciada na sua última individual, agora mais um passo na...valorização da questão lumínica na pintura; Pedro Calhau apresenta um conjunto de guaches reveladores de uma tendência mais abstractizante quando comparados com o trabalho anterior; Rui Algarvio, depois da sua recente individual na galeria, mostra um grupo de pinturas que afirmam o diálogo que este pintor tem mantido com a paisagem e a prática pictórica; Nuno Gil expõe um trabalho em papel de dimensões maiores que o habitual, composto por colagens fixadas por agrafes a que o artista já nos habituou; José Miguel Gervásio levanta aqui a ponta do véu do seu trabalho figurativo em pintura, que se iniciou com os papéis já mostrados; Vasco Monteiro expõe um grupo de papéis que complementam as pinturas a óleo recentemente mostradas; Nuno Gonçalves é um ainda muito jovem artista que acabou de se juntar ao “stable” da galeria e que, embora quase desconhecido do meio, despertou um interesse considerável junto de alguns coleccionadores nacionais e estrangeiros.
Na fotografia, dois nomes já conhecidos dos habituais frequentadores do Módulo, que são os casos de Brígida Mendes e Tito Mouraz. Na ocasião será apresentado a publicação Casa das Sete Senhoras, edição que reporta ao portfólio mais recente do fotógrafo e que na mesma altura está exposto em Arles. Dois nomes novos juntam-se a estes, Catarina Osório de Castro e José António Quintanilha.
Marco Moreira, que já nos habituou aos lápis Viarco e à grafite , apresenta agora algumas pequenas esculturas e um grupo de desenhos neste último material.
Pollyanna Freire apresenta algumas esculturas na linha das que estiveram no Prémio Jovens Artistas EDP.
A cerâmica que tem sido um material explorado por muitos artistas recentes, também no caso de Vasco Futscher, que regressa com um conjunto de novas esculturas valorizando a plasticidade do material e introduzindo agora algum humor.
Entrada actualizada el el 28 jun de 2016
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